O 20 de setembro na Aquarela

Rio Grande do Sul
Jurema Chaves


Ser gaúcha não precisa
Ter nascido aqui no sul,
Basta amar o céu azul
E gostar do mate amargo;
Caricias do minuano,
Que nos vem fazer afagos,
Esse ventinho nativo
Que faz parte deste pago.

Ser gaúcha, meus senhores,
É trazer dentro do peito,
Com todo amor e respeito,
A gloriosa tradição;
Usar vestido de chita,
Dançar xote e chamarrita
Nos fandangos de galpão.

É trazer no coração
Um Rio Grande, assim, pequeno,
Molhado pelo sereno
No frescor da madrugada;
É gostar da gauchada,
É amar o João Barreiro;
E ter a simplicidade
Desse povo hospitaleiro.

Amar o cheiro da terra,
Misto de agreste e selvagem;
É o gado nas pastagens
Para enfeitar as Campinas;
São as águas cristalinas,
Numa incansável viagem,
Indo ao encontro do mar
Levando doce mensagem.

É o grito do Quero–quero,
Autêntico sentinela;
É o barulho da cancela,
Do peão voltando pra estância;
É ter no peito essa ânsia
De vida, paz e esplendor;
É cantar todo o encanto

De um pago, feito de amor!

E, aqui na escola, também os pequenos viveram um pouco do mate amargo e do churrasco. Teve até a churrasqueira (sem fogo nem carvão)!!





Comentários

  1. Que fofos, desde cedo cultivando as nossas tradições! Parabéns gurias.

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